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Modelos e projetos de casas térreas em madeira para construir em condomínios.



Seleção de projetos de casas térreas modernas com acabamentos em madeira para você construir em condomínio fechado.




 


01

Casa Barê / Angá Arquitetura


CASAS•SÃO SEBASTIÃO, BRASIL

Arquitetos: Angá Arquitetura

Área : 140 m²

Ano : 2020

Fotografias :Carolina Lacaz


Pensada desde o início para ser alugada, esta casa localizada na praia de Barequeçaba, no Estado de São Paulo, Brasil, tinha como preceito ser compacta mas com todo o conforto necessário para dias agradáveis na praia.


O projeto se divide em dois blocos: logo à frente, mais aberto, o social, com sala, varanda e cozinha integradas; na sequência, com uma disposição mais reservada, a área íntima é composta por três suítes. Assim como os usos divididos em dois blocos, o mesmo acontece com a estrutura da casa: na área social o telhado se apóia em uma estrutura de madeira, aparente em todo o ambiente; na área íntima, ele fica sobre a própria alvenaria estrutural, garantindo um espaço mais reservado, além de uma construção mais econômica.


A proposta foi utilizar poucos materiais e cores claras, enaltecendo a tranquilidade e calmaria da praia. O piso de cimento queimado, a madeira do forro e das estruturas e a pintura grossa branca dão um ar despojado de casa de veraneio sem perder charme.






 

02

Residência Ibiuna VF / DT Estúdio


CASAS•IBIÚNA, BRASIL


Arquitetos: DT Estúdio

Área : 75 m²

Ano : 2016

Fotografias :Revoada Estudio

Fabricantes : Alwitra, AutoDesk, Ita Construtora

Engenharia : Ratz Engenharia

Estrutura : Ita construtora

Cidade : Ibiúna

País : Brasil


Com o crescimento da família e a chegada dos netos veio o desejo dos clientes de reformar completamente a casa de campo que já tinham em Ibiuna. A ideia era remodelar a casa já existente além de construir um pavilhão anexo para receber hóspedes sem perder a privacidade. Outro desejo dos clientes era que o espaço fosse integrado à natureza do local.


Para isso foram feitas grandes aberturas tanto no bloco principal como no projeto do anexo. Para agilizar a obra e minimizar o desperdício de material o anexo foi feito em uma estrutura pré-fabricada em madeira laminada colada. O programa é bem simples: duas suítes com varandas conectadas ao estar central. Nos quartos foram criadas janelas de canto com pilares recuados para ampliar os espaços e dar a sensação de integraçao com a área externa.


Dois tipos de cobertura foram usados no projeto. Na parte da frente (estar e varandas) foi uma cobertura plana com manta Alwitra, enquanto na parte de trás (quartos e banheiros) foi feito um telhado com duas águas e telhas cerâmicas para garantir leveza e ritmo à volumentria do conjunto, além de criar espaços interessantes com a estrutura aparente na parte interna da casa.






 

03

Casa Raízes / Triplex Arquitetura


CASAS, DESIGN DE INTERIORES•CIDADE JARDIM, BRASIL

Arquitetos: Triplex Arquitetura

Área : 150 m²

Ano : 2018

Fotografias :Felipe Araújo

Fabricantes : Deca, Casa Moysés, Casual Móveis, Cinex Inovação e Emoção, Construflama, Coral, Dell Anno D&D, Dpot Obejtos, Firma Casa, Palimanan, Uniflex, Érea


As arquitetas criaram a Casa Raízes, o refúgio de uma mulher moderna que resgata a forma de morar simples valorizando o que é realmente necessário Adriana A. Helú Hawilla, Carolina Oliveira e Marina Torre Lobo participam pela terceira vez da CASACOR São Paulo, que esse ano tem o tema a Casa Viva, com um espaço versátil e adaptável às novas formas de desfrutar o convívio.


Com essa proposta e buscando trazer para o morar de hoje um projeto com uma atmosfera de refúgio, as profissionais criaram uma casa de campo de 115m², “esconderijo” de uma mulher bem-sucedida, esposa e mãe, que necessita se desconectar do mundo moderno para recarregar as energias e desempenhar todas as suas tarefas. As arquitetas comemoram seus 10 anos de escritório neste ano e escolheram a CASACOR 2018 para brindar essa trajetória de trabalho e conquistas. O espaço é uma casa e terá localização especial, será a primeira do circuito da mostra, por isso, o trio se empenhou em fazer uma ambientação energizante e que realmente dê as boas-vindas ao público sendo uma agradável surpresa.


A Casa Raízes é o lar, o jardim é o laboratório de ideias, lugar para buscar inspirações, mas o ponto mais relevante, é que é ali que ela se conecta com o que realmente importa – estar na presença da família e amigos, ter momentos de contemplação da natureza, permitir o autoconhecimento, ou mesmo se dedicar ao que lhe dê prazer.


O clima é de uma cabana contemporânea e árida e quem passar por lá poderá ver muito do estilo das três profissionais e seus mundos como mães, esposas, mulheres e empreendedoras. É uma homenagem à mulher, sem clichês femininos, e que ressalta a sua força e a posição que ocupa hoje na sociedade, sendo multi-tarefas. O resultado é um projeto cheio de referências pessoais e profissionais, uma viagem emocionante pelos 10 anos.


Elementos preciosos invadem cada canto, assim como a playlist selecionada e o cheirinho de capim limão nos ambientes que com a sua fragrância perfuma e acalma, oferecendo um momento de verdadeiro bem-estar e relaxamento. A seleção das obras de arte e a composição dos quadros contam a trajetória das arquitetas. A escultura de Túlio Pinto tem a brutalidade da viga metálica contrapondo com a leveza do vidro soprado, brincando assim com o equilíbrio da peça. Outro destaque são as obras de Mira Schendel. “Nesse espaço é onde nos encontramos por inteiro, um resgate da forma simples de viver, valorizando a estética das peças, onde o bruto, o natural e o rústico convivem em perfeita harmonia, com peças de design assinado, peças garimpadas e de antiquários, obras de arte e mobiliário importado”, sintetiza Adriana A.Helú Hawilla.


Para Triplex Arquitetura, a questão da sustentabilidade já deixou de ser um diferencial e passou a ser o ponto de partida para a execução do trabalho. Por isso, na CASACOR se preocuparam em ter parceiros com produtos que seguissem essa filosofia. Na Casa Raízes, a integração dos ambientes internos e externos permite a exploração da luz e da ventilação natural. No teto, vigas de eucalipto da Hydrotech, sustentam as placas tramadas manualmente fio a fio, criando um desenho geométrico, da Nani Chinellatto.


No piso, madeira de carvalho europeu e portas pivotantes, ambos da Hydrotech e tapete de fibra de juta, 100% biodegradável, reciclável e eco-friendly, da Galeria Hathi. Os tecidos de alto padrão de qualidade e design com matérias-primas recicladas sustentáveis, da EcoSimple é um convite para relaxar. A rusticidade dos materiais, como as pedras aplicadas nas paredes, encontra aconchego na produção cheia de detalhes e elementos especiais.


Para os espaços que são todos integrados o trio escolheu uma estante para delimitar o living do dormitório. A produção da estante ficou por conta do paisagista Daniel Nunes e claro, as estrelas são as plantas, uma variedade de temperos como erva-cidreira, hera e alecrim. É dele também a assinatura do paisagismo de todo o espaço que recebeu vasos limpos - sem adornos, na cor terracota e com design atemporal. As espécies que predominam são capim ornamental e alecrim australiano.


Perfeitamente integrado com a natureza, a Casa Raízes, foi presenteada com uma araucária já existente no espaço. A espécie é conhecida por captar boas energias e foi o ponto de partida do conceito do projeto. As arquitetas desenharam a mesa que envolve a árvore e a sua execução ficou por conta da Mollo Furniture, dando a ela a importância que merece. Troncos petrificados e pufes com fios coloridos tramados fazem parte da decoração, deixando o espaço rústico e arrojado, ambos da Nani Chinellatto.


O design nacional aparece no banco do Gustavo Bittencourt e no par de poltronas, do designer Sérgio Rodrigues, do Antiquário Herrero. O artesanato está presente na luminária da Itens, feita em capim dourado assinada pela designer Ana Neute, e nos patuás que servem como joias para casa, compostos por cristais, figa e pedras, assinados pela designer Camila Cutolo. Produtos artesanais, cestas de palha, manta, cachepots de crochê, cerâmicas feitas à mão, mesa de centro de ladrilhos pintados um a um, do Studio Passalaqua e peças indígenas, do Ponto Solidário, são o mix de garimpo que ajuda a contar a história da casa. A cozinha gourmet, onde toda a família se reúne, foi executada pela Dell Anno D&D com exclusividade para cabana, a bancada de granilite na cor terracota agrega beleza e praticidade para o dia a dia.


Todo o ambiente segue uma paleta de tons da natureza que variam entre os terrosos e verdes. A escolha das cores, a luminosidade do espaço e os materiais que o revestem criam uma atmosfera de bem-estar, aconchego e descontração – daqueles lugares que a gente entra e não quer sair.






 

04

Casa Modelo / Pitta Arquitetura


CASAS, INTERIROES DE CASAS, SUSTENTABILIDADE•RESSACA, BRASIL

Arquitetos: Pitta Arquitetura

Área : 110 m²

Ano : 2018

Fotografias :Gustavo Alkmim

Fabricantes : Global Woods, Marcenaria G.M, Valeeco Soluções Sustentáveis

Arquitetos Responsáveis : Thiago Brunini Pitta, Rodrigo Alves Pereira

Clientes : BIO Empreendimentos

Construtora : WAVE Construtora

Cidade : Ressaca

País : Brasil


Localizado onde o Trópico de Capricórnio se encontra com o litoral brasileiro, se encrava o paraíso natural de Ubatuba. Uma das biosferas mais preservadas e ricas do país. Este é o cenário privilegiado escolhido pela BIO Empreendimentos, empresa de desenvolvimento imobiliário, juntamente com a PITTA Arquitetura, para a criação de uma casa modelo sustentável. O projeto foi desenvolvido para incentivar os moradores do bairro a adotarem um estilo de vida mais "verde", incorporando técnicas sustentáveis em suas próprias casas, mas servirá também de plataforma para futuras construções.


Inserir a casa no terreno com mínima interferência na vegetação existente garantindo o contato com a exuberante natureza ao redor foi diretriz central na escolha do posicionamento no lote e do desenho da casa. O clima local é quente e úmido, ou seja de verões intensos e com muita chuva, portanto uma série de estratégias bioclimáticas guiaram a tomada de decisões em todo o processo projetual priorizando como resultados, o conforto e a eficiência da casa.


Elevar a casa do solo ajudou a afastar a umidade e melhorar a circulação do ar, ao mesmo tempo minimizando seu apoio no solo. A ventilação natural foi facilitada com o pé direito alto e as grandes aberturas colocadas no sentido dos ventos predominantes no local.


A casa foi desenhada para se proteger dos intensos raios solares do verão durante todo o dia, especialmente do sol forte da tarde. Enquanto a área íntima da casa, na ala leste, recebe o sol da manhã, as áreas de baixa permanência como lavanderia e banheiro social ficam protegidos pela abundante vegetação do lado oeste. Nos meses de inverno, a inclinação solar muda e as grandes aberturas com face norte deixam que os raios solares permeiem todo o ambiente de convívio, atingindo parede e piso de concreto que absorvem o calor durante o dia e irradiam ele ao longo da noite.


Estas grandes janelas abrem completamente criando uma sensação de estar ao ar livre, trazendo a abundante riqueza natural para dentro de casa ainda que o morador esteja completamente protegido do clima, devido aos beirais e pergolado de vidro.


A área comum da casa foi desenhado com a ideia de ter flexibilidade, conseguindo entreter grandes grupos ao mesmo tempo em que se mantém acolhedora nos momentos de intimidade familiar. Cimento, vidro, madeira e pedra como os materiais principais, trazem aconchego e destaque para a natureza ao redor.


O diretor da empresa, Juan Erhart del Campo, fez questão de experienciar isso, vivendo na casa com sua parceira Belen e sua filha de 2 anos de idade, India. “Nós amamos o fato de que podemos compartilhar o mesmo espaço e ficar juntos, seja quando cada um de nós está envolvido em sua própria atividade ou quando estamos fazendo algum programa familiar.” explica Belen.


Em matéria de sustentabilidade a casa é um laboratório idealizado pela BIO Empreendimentos para testar e espalhar técnicas e tecnologias aos moradores do bairro. "A ideia é desmistificar a noção de que aplicar sustentabilidade é caro ou difícil, compartilhando com as pessoas toda a informação necessária para inspirá-los, dando as ferramentas para eles possam aplicá-las na sua casa ou projeto”, diz Juan.


Minimizar o consumo energético da casa, privilegiando a utilização de iluminação e climatização natural, bem como a adoção de sistemas de iluminação artificial e equipamentos domésticos eficientes foram os primeiros passos adotados. Além disso, o sistema de geração de energia fotovoltaica produz energia suficiente para cobrir 100% das necessidades energéticas da casa.


Chuvas abundantes contribuem para a eficiência do sistema de captação e reuso da água da chuva que é utilizado para as descargas dos vasos, máquina de lavar roupa, jardinagem e uso exterior, diminuindo em mais de 50% o uso de água da rede.


A casa de dois quartos possui 110m2 e tem como possibilidade de expansão um módulo adicional de 30m2 com suíte e banheiro. "Nós morávamos em uma casa muito maior e procurávamos ter uma experiência mais prática e íntima," explica Juan. "A ideia era que a casa pudesse crescer de acordo com as necessidades dos moradores enquanto mantinha seu desenho holístico, dando flexibilidade financeira, assim como a possibilidade de customização."






 

05

Casa do Lago / Cadi Arquitetura


CASAS•IMIGRANTE, BRASIL

Arquitetos: Cadi Arquitetura

Área : 96 m²

Ano : 2017

Fotografias :Cristiano Bauce

Fabricantes : Metalaço, Portobello Shop, Ricardo Letrari, Rossler, Scheer


Espaço para receber os amigos e curtir boa música. Este foi o desejo do proprietário, que é DJ e tem 26 anos. Localizado próximo a cidade de Imigrante, no interior do Rio Grande do Sul, o local fica na parte mais alta no meio as montanhas que circundam a cidade. O imóvel de 96m² é um refúgio no meio da natureza.


O conceito do projeto partiu da ideia de uma cabana já que o entorno conta com um lago artificial de mais de mil metros quadrados de área. A cabana é usada apenas para lazer e, por isso, não conta com dormitórios. O projeto conta com uma ampla área de lazer que engloba espaços para estar e TV, cozinha e jantar voltados para grandes aberturas que fazem a conexão com o externo, permitindo uma visão privilegiada de todos os ângulos do lago e das montanhas.


A natureza do local e o estilo rústico foram as inspirações para o projeto da cabana onde utilizamos bastante madeira e pedras Jacarandá em seu estado bruto, ou seja, sem argamassa entre elas relembrando as taipas existentes no local.


O espaço interno possui uma lareira com 3m de comprimento pensado em função do clima do local que é bastante frio e úmido, pois está localizado a 500m de altitude em meio a mata fechada. A decoração seguiu o estilo industrial e transformou a casa em um espaço rústico contemporâneo. Na área da cozinha, a iluminação foi feita em trilhos com spots e as estruturas que abrigam os armários têm tubos metálicos pretos. A madeira aparente, combinada ao cimento queimado do piso, deu sensação de aconchego e aqueceu o ambiente.


Já na área externa, interferimos o mínimo possível, pois o objetivo era manter o ar mais natural e orgânico que a propriedade possui, usando apenas paralelepípedo demarcando os acessos. O único elemento projetado foi um estar perto do lago, com banco de deque e uma churrasqueira de chão utilizada também como lareira.






 

06

Casa na Mata / Ateliê Navio


CASAS, CASAS•PRAIA DE CAMBURÍ, BRASIL

Arquitetos: Ateliê Navio; Ateliê Navio

Área : 140 m²

Ano : 2016

Fotografias :Pedro Napolitano Prata

Fabricantes : Amarante, Artfran, Elisan, Ladrilar

Engenharia Estrutural : Arquimedes Costa

Fundações : Meirelles Carvalho

Sondagens : Sondaterra

Arquiteta Responsável E Autora : Ursula Troncoso

Cidade : Praia de Camburí

País : Brasil


Uma casa de veraneio na praia, o terreno não é grande e sofre com a alta umidade da terra. A primeira providencia então é levantar a casa do solo, deixar a varanda solta e totalmente arejada. Nas épocas de grande umidade e chuvas, a casa está seca e protegida, a um metro de distância da terra. A segunda premissa foi utilizar materiais conhecidos do lugar, mesclar-se com a paisagem optando pela estrutura de madeira, o tijolo e a telha de barro. Outra maneira de se fundir com a natureza circundante foi soltar a cobertura das paredes e permitir que a mata, a luz natural e o vento entre na casa de maneira livre. É possível ver a curvatura do morro, a lua cheia nascendo atrás dele, isso tudo sentado no sofá. Havia antes, no mesmo lugar, uma casa de madeira pré-fabricada, úmida e escura. Não foi possível preservar a construção existente, mas o material era bom e foi reutilizado na nova construção.


Toda a varanda, que circunda a casa, foi construída utilizando a madeira demolida da construção antiga. Para deixar a casa compacta, a área interna tem somente 80m2 com 2 dormitórios, uma suíte e um banheiro. A sala de estar, cozinha, e sala de jantar, estão abertas e se mesclam com a varanda e churrasqueira que somam mais 60m2 de área externa, dando a impressão de um espaço amplo, que segue desimpedido em direção às arvores e ao morro. O resultado é um ambiente simples, descomplicado, com tudo à mão e fácil de organizar. Uma boa área de lazer e entretenimento, e também espaço para descanso e recolhimento. Uma casa simples, agradável e marcante. Original à sua medida.






 

07

Casa ML / Arquipélago Arquitetos


CASAS•PARATY, BRASIL

Arquitetos: Arquipélago Arquitetos; Arquipélago Arquitetos

Área : 140 m²

Ano : 2016

Fotografias :Pedro Napolitano Prata

Fabricantes : Ananda Metais, Decorlit, Glasvale, Mato Dentro

Paisagismo : Lilian Masini

Obra : Marcelo Glória

Arquitetos Responsáveis : Luís Tavares, Marinho Velloso

Cidade : Paraty

País : Brasil


Localizada em uma clareira de difícil acesso na Serra do Mar de Paraty, Rio de Janeiro, o projeto da casa teve como premissa uma obra seca que proporcionasse conforto em um ambiente quente e úmido.


O partido construtivo considerou desde o início a utilização de componentes leves e pré fabrica-dos - de fácil transporte e baixa geração de resíduos - como divisórias em painéis cimentícios, estrutura em madeira e telhas metálicas com isolante térmico como fechamento exterior.


A casa busca emoldurar a melhor vista para cada ambiente: a parte íntima abre se para a mata fechada, a parte social para a clareira e o vale.






 

08

Casa de Meia Encosta / Denis Joelsons + Gabriela Baraúna Uchida


CASAS•SÃO FRANCISCO XAVIER, BRASIL

Arquitetos: Denis Joelsons, Gabriela Baraúna Uchida; Denis Joelsons, Gabriela Baraúna Uchida

Área : 115 m²

Ano : 2013

Fotografias :Pedro Kok

Fabricantes : Ananda Metais, Deca, Del Favero, Docol, Marmoraria Arantes, Selecta Blocos

Produtos utilizados nesta obra

Telhas Termoacústicas

Estrutura De Madeira : Stamade

Fundações : Edu Botelho Baraúna Junior

Construção : Marcos Roberto de Almeida

área Do Terreno : 2560 m²

Cidade : São Francisco Xavier

País : Brasil


A geometria da construção evidencia o embate entre a pendente natural da encosta e o plano construído. Implantada justamente sobre o muro de contenção – baliza do único patamar disponível neste terreno íngreme – a casa se configura como uma zona de interseção entre montanha e platô.


A obra se situa nos arredores da cidade de São Francisco Xavier, na Serra da Mantiqueira, interior de São Paulo. Um dos desafios enfrentados foi a declividade acentuada do terreno, que já possuía um pequeno terrapleno, remanescente de uma construção antiga.


Uma solução usual é construir justamente sobre a área planificada, mas, devido às dimensões do patamar disponível, essa opção levaria a um confinamento indesejável. Como em uma residência de campo as áreas exteriores são tão importantes quanto os espaços do interior, implantamos a casa à meia encosta, liberando a maior parte da área plana do terreno para a vivência do espaço externo.


A sala e a cozinha ficam em nível com este patamar, que é animado pelos usos coletivos da casa. Uma grande porta de correr permite que a mesa da sala seja facilmente levada ao jardim, para um eventual almoço ao ar livre. A alguns metros acima do patamar principal estão os três quartos e seus respectivos banheiros, incrustados na montanha.


Os quartos são espaços menores e mais escuros que também oferecem a possibilidade de sair em nível com a parte superior do terreno e pisar diretamente a grama.


Para permitir experiências que contrastem com a vida nos apartamentos da cidade, uma variedade de percursos foi proposta partindo do aproveitamento da topografia existente.


A inclinação da cobertura remete ao perfil original do terreno, mas é no muro de arrimo que a interface entre natureza e construção encontra a sua expressão mais palpável, portanto o desenho desta peça catalisa boa parte das intenções do projeto. O muro tem em sua extensão quase o triplo da largura da residência, sua continuidade é a extensão da vivenda ao exterior.


A sensação de escala obtida no percurso por este mesmo elemento, quando abrigado ou descoberto, é distinta. A escada que arremata o intervalo desta parede de contenção se repete, espelhada, dentro e fora da casa. Ou seja: sempre que se desce o primeiro lance em direção à sala, de frente e através da vidraça, se vê o lance oposto ascendendo no jardim. Esta imagem, misto de transparência e reflexo, indica que o interior da casa é apenas o trecho ocasionalmente coberto na construção de um recinto mais extenso.


Jogar com a percepção de escala é um contraponto à previsibilidade dos espaços vividos no cotidiano urbano. Esse jogo também é proposto na primeira aproximação da casa, como o acesso voltado à estrada se dá a meio nível, sempre se chega por um pequeno platô elevado que dá a impressão de uma construção menor e mais baixa. Assim o contraste entre a primeira impressão exterior e o espaço amplo e iluminado da área de estar é enfatizado.






















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